sexta-feira, 12 de agosto de 2011

INCONSCIENTE - A ARTE DE DESENHAR NA INFÂNCIA.

Por meio do grafismo infantil, a criança pode manifestar algumas de suas emoções e revelar como ela interpreta seu entorno e as personagens que o compõe, sobretudo, das pessoas com quem convive diretamente.

Por Kiara Elaine Santos da Silva, Ida Janete Rodrigues e Thiago de Almeida



Se, antigamente, o desenho não tinha qualquer relevância, ou seja, era visto como uma linguagem num sentido mais restrito, atualmente, por meio de pesquisas na área, percebe-se que buscar entender o grafismo infantil é uma forma de entender a própria criança e o seu emocional. Ao analisar o grafismo infantil, o profissional da área passa a compreender melhor a criança, sua vida, seu grupo social e, principalmente, seu emocional. Portanto, ao refletir sobre a importância do desenho, o seu desenvolvimento e a sua interpretação, cabe pensar que a criança é um ser completo e ao tomar posse do papel, ela nos mostra sua realidade e o produto dessa realidade que está repleto de sentimentos.
O termo 'desenho' é a "representação de formas sobre uma superfície, por meio de linhas, pontos e manchas, com objetivo lúdico, artístico, científico, ou técnico. A arte e a técnica de representar, com lápis, pincel, etc., um tema real ou imaginário, expressando a forma". Assim, o desenho, primeira manifestação da escrita humana, continua sendo a primeira forma de expressão usada pela criança.
Por séculos, a criança era vista como uma miniatura do adulto e sua expressão gráfica nunca havia sido valorizada, pois era considerada imperfeita, e inferior a dos adultos. Mas Rousseau (1712-1778) veio dissipar essa ideia, pois considerava a infância uma etapa distinta e importante do desenvolvimento em direção à idade adulta. Segundo Rousseau: "A criança é uma criança, não um adulto". Desta maneira, surge uma nova visão do desenvolvimento da criança, que passa a poder demonstrar seu prazer e interesse em desenhar e expressar o que sente até mesmo que inconscientemente. Seus feitos ganham vivacidade por representar também o que ela conhece em relação ao mundo.
Por meio do desenho livre a criança desenvolve noções de espaço, tempo, quantidade, sequência, apropriando-se do próprio conhecimento, que é construído respeitando seu ritmo. Tendo essa concepção de respeito ao ritmo individual de cada criança que as escolas e creches estão sendo alicerces para estimulá-las no desenhar, pois os profissionais acreditam que essa atividade artística é parte importante tanto para o desenvolvimento infantil, como para o conhecimento dos alunos.



A criança toma posse do conhecimento mediante a sua representação. Seja, no início, por meio de rabiscos até um esquema corporal mais elaborado, cada desenho da criança reflete um estágio de desenvolvimento. E se o desenho revela um estágio do desenvolvimento da criança, o mesmo pode ser dito em relação ao progresso do desenho propriamente dito, pois mediante o crescimento dela, o seu desenho também evolui a olhos vistos. Se, a princípio, a criança apenas experimenta muito mais do que expressa (por volta dos 18 aos 24 meses), o mesmo não acontece à medida em que cresce; pois o desenho ganha um outro aspecto, ou seja, o de não só representar o que para ela significa o real, ao mesmo tempo em que se transforma em um jogo.
O desenho representa, em parte, a mente consciente da criança, mas também é uma forma interessante de fazer uma conexão com o inconsciente. Portanto essa manifestação da criança está repleta de simbolismo e mensagens.
Ao pensar na questão do modelo, percebe-se que a criança ao desenhar, na realidade, está expondo o seu "mundo real" para os demais, como ela o vê e sente. O desenho manifesta o desejo da representação, mas também, antes de tudo, é medo, é opressão, é alegria, é curiosidade, é afirmação, é negação. Ao desenhar, a criança passa por um intenso processo vivencial e existencial.


Fonte: Revista Psique

I ENCONTRO DE PSICOLOGIA HOSPITALAR DO HOSPITAL MUNICIPAL SÃO JOSÉ – “Conhecendo a Realidade Joinvillense”

Promotor: Hospital Municipal São José (HMSJ)

Data: 25/08/11

Local: Auditório do HMSJ – Rua Plácido Gomes, 488 – 3º andar (entrada pelo prédio administrativo)

Inscrições gratuitas e limitadas: srmept@yahoo.com.br
Mais informações: (47) 3441-6629/ 6546

Indicação de Filme para assistir neste fim de semana!

Hoje, vai uma dica de filme para assistir no fim de semana!

Para quem ainda não assistiu, esta é a chance!

Para quem já assistiu vale a reflexão e a discussão sobre os temas  "violência e abuso sexual".





Preciosa - Uma História de Esperança

Título original: (Precious: Based on the Novel Push by Sapphire)
Lançamento: 2009 (EUA)
Direção: Lee Daniels
Atores: Gabourey Sidibe, Mo'Nique, Rodney Jackson, Paula Patton.
Duração: 110 min
Gênero: Drama
Status: Arquivado

Sinopse

1987, Nova York, bairro do Harlem. Claireece "Preciosa" Jones (Gabourey Sidibe) é uma adolescente de 16 anos que sofre uma série de privações durante sua juventude. Violentada pelo pai (Rodney Jackson) e abusada pela mãe (Mo'Nique), ela cresce irritada e sem qualquer tipo de amor. O fato de ser pobre e gorda também não a ajuda nem um pouco. Além disto, Preciosa tem um filho apelidado de "Mongo", por ser portador de síndrome de Down, que está sob os cuidados da avó. Quando engravida pela segunda vez, Preciosa é suspensa da escola. A sra. Lichtenstein (Nealla Gordon) consegue para ela uma escola alternativa, que possa ajudá-la a melhor lidar com sua vida. Lá Preciosa encontra um meio de fugir de sua existência traumática, se refugiando em sua imaginação.










quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Aula de PSICODRAMA

Sejam bem vindos!

A iniciativa de criar um blog é um começo para compartilhar vivências e interagir com o grupo!
Este espaço esta destinado para discussões e postagens de conteúdos que auxiliarão em nossos estudos sobre psicologia.
 Indicação de filmes, artigos,  livros e revistas - discussão sobre trabalhos e divulgação de eventos.
Aqui tudo é válido! Só não é válido ficar no anonimato!
Vamos trocar experiências e conhecer melhor o nosso grupo.

Fiquem a vontade, a casa é nossa!